PROJETO ÁFRICA


REIS E RAINHAS DA ÁFRICA

QUANDO COMEÇAMOS ESSE PROJETO NEM IMAGINÁMOS QUE ELE PODERIA LEVAR NOSSOS CORAÇÕES PARA TÃO LONGE...
NOS APAIXONAMOS PELO KIRIKU E COMEÇAMOS ALI A PERCEBER UMA CULTURA TÃO DIVERSA DA NOSSA...
DEPOIS O CHADE NOS EMOCIONOU DE TAL MANEIRA QUE NUNCA MAIS O ESQUECEMOS EM NOSSAS CONVERSAS E BRINCADEIRAS...
DESCOBRIMOS SUA MÚSICA QUE EMBALOU NOSSOS AFAZERES DO DIA-A-DIA.
QUANDO AS LENDAS CHEGARAM  ESTÁVAMOS TOMADOS POR ESSE CONTINENTE TÃO GRANDE E RICO …
AQUI PROCURAREMOS MOSTRAR O RESULTADO DO NOSSO TRABALHO DE MESES ENVOLVIDOS NESSE PROJETO.
ESPERAMOS QUE VOCÊS SE ENCANTEM COMO NÓS POR ESSE CONTINENTE MARAVILHOSO QUE É A ÁFRICA.

TURMA DA JOANINHA
2011.

O PROCESSO DA DESCOBERTA:

REIS E RAINHAS DA ÁFRICA”

NOSSA TURMA PESQUISOU O TEMA  "REIS E RAINHAS DA ÁFRICA".

PARA ISSO ELABORAMOS UMA REDE DE SABERES.
PRIMEIRO ELENCAMOS AQUILO QUE SABÍAMOS A RESPEITO  DE REIS E RAINHAS :
SABEMOS QUE:
  • ELAS VIVEM EM PALÁCIOS
  • ELAS NÃO TEM FILHOS
  • ELAS CASAM
  • ELAS USAM VESTIDOS E COROAS
  • ELAS USAM SAPATOS BRILHANTES
ELENCAMOS TAMBÉM O QUE GOSTARÍAMOS DE SABER SOBRE ELE :
  • COMO SÃO AS ROUPAS E OS CABELOS?
  • COMO É A COMIDA DELES?
  • COMO É A COROA?
  • PORQUE LAVAM OS PÉS NO CASAMENTO?
  • COMO ELES VIVEM?
  • COMO É O REINO?
  • ONDE FICA O EGITO? ONDE FICA A ANGOLA?
  • COMO SÃO OS CASTELOS?

COMBINAMOS QUE PROCURARÍAMOS AS RESPOSTAS NA INTERNET, NOS LIVROS , NA TV E COM A NOSSA FAMÍLIA.
COMEÇAMOS A PESQUISAR ...
DESCOBRIMOS UM CONTINENTE, A ÁFRICA.
DENTRO DELE UMA IMENSIDÃO DE PAÍSES E CULTURAS DIFERENTES.
DESCOBRIMOS QUE NÃO EXISTE APENAS UMA MANEIRA DE SE FAZER AS COISAS, QUE EXISTEM PESSOAS MARAVILHOSAS MESMO EM LUGARES TÃO DISTANTES E QUE O DIFERENTE TAMBÉM PODE SER BOM, BASTA OLHARMOS COM ATENÇÃO.






















ANGOLA

ANGOLA







EGITO 

EGITO
    

ATRAVÉS DA LEITURA DO LIVRO "CHUVA DE MANGA", DESCOBRIMOS O CHADE:

CHADE 

CHADE

LENDA DO BAOBÁ

Original da África, o Baobá é uma das árvores mais antigas da terra. Conhecido nos meios científicos com o nome de Adansonia Digitata, o baobá, quando adulto, é considerada a árvore que tem o tronco mais grosso do mundo, chegando em alguns casos, a medir 20 metros de diâmetro. São árvores seculares, testemunhas vivas da história, que chegam até aos 6.000 anos de idade.
Esse colosso vegetal pode atingir trinta metros de altura e possui a capacidade de armazenar, em seu caule gigante, até 120.000 litros de água. Por tal razão é denominada "árvore garrafa". No Senegal, o baobá é sagrado, sendo utilizado como fonte de inspiração para lendas, ritos e poesias. Segundo uma antiga lenda africana, se um morto for sepultado dentro de um baobá, sua alma irá viver enquanto a planta existir. E o baobá tem uma vida muito longa: vive entre um e seis mil anos.
Uma das principais curiosidades a respeito dessa árvore tão especial é que seu tronco é oco. Muitas lendas africanas procuram explicar esse fenômeno, mas esta que vou compartilhar com vocês é a melhor de todas, no meu entendimento, porque propõe comparar a árvore aos nossos sentimentos. Em sala de aula, vale dramatizar a história, fazer vozes e sons diferentes e principalmente, curtir muito essa maravilhosa lenda!



O coração do baobá

No coração da África, havia uma extensa planície. E no centro dessa planície, erguia-se uma alta e frondosa árvore. Era o baobá. 
Um dia, embaixo do sol escaldante do meio-dia africano, corria pela planície um coelhinho, que, exausto, suado, quando viu o baobá, correu a abrigar-se à sua sombra. E ali, protegido pela árvore, ele se sentiu tão bem, tão reconfortado, que olhando para cima não pôde deixar de dizer: 
- Que sombra acolhedora e amiga você tem, baobá! Muito obrigado! 
O baobá, que não costumava receber palavras de agradecimento, ficou tão reconhecido, que fez balançar os seus galhos e tremular suas folhinhas, como numa dança de alegria. 
O coelho, percebendo a reação da árvore, quis aproveitar-se um pouquinho da situação e disse assim: - É, realmente sua sombra é muito boa.... Mas e esses seus frutos que eu estou vendo em cima? Não me parecem assim grande coisa... 
O baobá, picado no seu amor próprio, caiu na armadilha. E soltou, de cima de seus galhos, um belo e redondo fruto, que rolou pelo capim, perto do coelhinho. Este, mais do que depressa, farejou o fruto e o devorou, pois ele era delicioso. Saciado, voltou para a sombra da árvore, agradecendo: 
- Bem, sua sombra é muito boa, seu fruto também é da melhor qualidade. Mas... e o seu coração, baobá? Será ele doce como seu fruto ou duro e seco como sua casca? 
O baobá, ouvindo aquilo, deixou-se invadir por uma emoção que muito tempo não sentia. Mostrar o seu coração? Ah... Como ele queria... Mas era tão difícil... Por outro lado, o coelhinho havia se mostrado tão terno, tão amigo... E assim, hesitante, hesitando, o baobá foi lentamente abrindo o seu tronco. Foi abrindo, abrindo, até formar uma fenda, por onde o coelho pôde ver, extasiado, um tesouro de moedas, pedras e joias preciosas, um tesouro magnífico, que o baobá ofereceu a seu amigo. Maravilhado, o coelho pegou algumas joias e saiu agradecendo: 
- Muito obrigado, bela árvore! Jamais vou te esquecer! 
E chegando à sua casa, encontrou sua esposa, a coelha, a quem presenteou com as joias. A coelha, mais do que depressa, enfeitou-se toda com anéis, colares e braceletes e saiu para se exibir para suas amigas. A primeira que ela encontrou foi a hiena, que, assaltada pela inveja, quis logo saber onde ela havia conseguido joias tão faiscantes. A coelha lhe disse que nada sabia, mas que fosse falar com seu marido. A hiena não perdeu tempo: foi ter com o coelho, que lhe contou o que havia acontecido. 
No dia seguinte, exatamente ao meio-dia, corria a hiena pela planície e repetia passo a passo tudo o que o coelho lhe havia contado. Foi deitar-se à sombra do baobá, elogiou-lhe a sombra, pediu-lhe um fruto, elogiou-lhe o fruto e finalmente pediu para ver-lhe o coração. 
O baobá, a quem o coelhinho na véspera havia tornado mais confiante e mais generoso, dessa vez nem hesitou. Foi abrindo o seu tronco, foi abrindo, bem devagarinho, saboreando cada minutinho de entrega. Mas a hiena, impaciente, pulou com suas garras no tronco do baobá, gritando: 
- Abra logo esse coração, eu não aguento esperar! Ande! Eu quero todo esse tesouro para mim, eu quero tudo, entendeu? 
O baobá, apavorado, fechou imediatamente o seu tronco, deixando a hiena de fora a uivar desesperada, sem conseguir pegar nenhuma joia. E por mais que ela arranhasse a árvore, ela nada conseguiu. 
A partir desse dia é que a hiena ganhou o costume de vasculhar as entranhas dos animais mortos, pensando encontrar ali algum tesouro. Mal sabe ela que esse tesouro existe enquanto o coração é vivo e bate forte. 
Quanto ao baobá, nunca mais ele se abriu. A ferida que ele sofreu é invisível, mas dificilmente curável. O coração dos homens se parece com o do baobá. Por que ele se abre tão medrosamente quando ele se abre? Por que às vezes ele nem se abre? De que hiena será que ele se recorda? 
FIM

Texto extraído do site:



FINALIZAMOS O PROJETO COM UMA EXPOSIÇÃO DE NOSSO TRABALHO:














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